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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Capitulo 129: Em teu silêncio (DUG: 4ª Season – Parte VI)


A noite parecia longa, eu estava sentado no banco do hospital. Meus cotovelos apoiados em meus joelhos enquanto minhas mãos, cruzadas sobre minha nuca, me seguravam do mundo que girava ao meu redor. Eu não tinha um bom relacionamento com meu pai, mas também não estava pronto para perdê-lo... E ainda mais em meio ao Réveillon? Eu já havia perdido tanta gente que eu amava, mas aquilo foi a maior das surpresas.

Pessoas passam por mim o tempo todo, minha mãe estava com as demais pessoas que vieram nos acompanhar neste momento de desespero, em uma sala que o hospital reservara para pessoas que podem pagar por um leito e por um atendimento mais digno como nós podíamos. Mas o engraçado é que o mundo não percebe que a morte não faz distinção e pobre e nem rico, nem mesmo as doenças fazem. Todos recebem o mesmo tratamento, a diferença é a sorte que alguns têm e outros não de morrer de forma mais pacífica, ou não. Mas isso também não depende de status e nem de dinheiro, é uma roleta russa que não sabe em que horas deve parar, e quando para não sabemos se ali está a bala ou não.

Cadu e nossos amigos estavam lá fora conversando. Eu havia pedido a eles um momento sozinho. Era uma noite fria. E enfim se aproxima o médico, que passando por mim vai até minha mãe que está em pé envolvida pelos braços de uma tia minha. Eu só pensei no pior. (...)

Graças a Deus nada havia acontecido de grave, foi um susto, ele passava bem agora, só estava em repouso. Mas mesmo assim, eu grato ao Senhor, tampei meu rosto e chorei.(...)

Eis que uma mão pousou sobre meus ombros. Eram quentes; seu calor ultrapassava minha pele e chegava ao meu coração. Eu abri meus olhos e o olhei nos olhos, em silencio seus olhos me disseram: eu estou aqui. Há momentos em que palavras não são suficientes, mas um simples “eu estou aqui”, ou “eu entendo sua dor” bastam para de fazer ter alguma força para levantar do chão que alguém ou a vida lhe lançou. E mesmo que estas palavras não sejam ditas verbalmente, um simples olhar ou gesto podem transmiti-la. Eu recuperava meu ar, meu chão e meu espaço com boas notícias sobre meu pai, no melhor lugar que eu poderia estar, nos braços do meu amor que me envolveu sem êxito quando minhas lagrimas teimaram a se lançar no precipício de meu rosto. (...)

Todos nós fomos ver meu pai que repousava na cama do hospital, ou pelo menos os mais próximos. Quando eu entrei ele estava segurando as mãos de minha mãe com um leve sorriso para ela. Mas quando ele me viu e logo atrás de mim Cadu, seu sorriso se calou, mas ele não esbouçou nenhuma outra ação se não a de nos observar. Eu cheguei perto dele e fui ver se ele estava bem. (...)

Após conversarmos e todos ali falarem com ele. O médico entrou e pediu que o deixássemos, pois precisava descansar. Pois ele já havia tido grandes emoções por um dia.

Saímos todos, mas ele segurou a mão de minha mãe e ela que saia sentiu ele a puxar e voltou para traz para ver o que ele queria. Ele a disse:

– Que bom que você está aqui comigo meu amor. Obrigado!
– Estamos juntos ha tantos anos, você acha que seria agora que eu te abandonaria?
– Não, claro que não. Só estou feliz de tê-la aqui.
– Querida, me responda uma coisa?
– Sim amor, diga...
– Quem é o Rapaz junto a nosso filho?
– É o amigo dele, vive lá em casa, como não sabe?
– Eu sei, me desculpe, não foi isso que eu quis realmente perguntar.
– Então o que seria?
– Não acha estranho que eles passem muito tempo juntos?

Minha mãe ficou sem graça, pois sabia da verdade sobre Cadu e eu, mas ela colocou sua pose de madame e respondeu como mãe protetora e esposa preocupada com seu marido:
– Não sei te responder isso meu amor.


Ele que olhava, pelas persianas da janela do quarto, para mim e para Cadu conversando do lado de fora do quarto; voltou seus olhos para minha mãe e disse com um sorriso amarelo tristonho:
– É, deve ser coisa minha. Bem acho que agora vou dormir um pouco, o remedinho já está começando a pesar meus olhos.
– Claro, descanse meu amor, eu estarei ali fora, qualquer cosia é só me chamar. – e minha mãe sorrindo se despediu com um beijo na testa e nos lábios de meu pai.


Jornalistas, fofoqueiros, e falsos amigos estavam do lado de fora do hospital só a espreita de noticias. Enquanto isso meu pai ficava no silêncio de seu quarto hospitalar, com os seus pensamentos e tormentos... E em seu silencio jazi o meu segredo.

Continua...

Musica tema deste Post: 
Imagine Dragons (por Boyce Avenue feat. Jannel Garcia) - Demons



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4ª Temporada:
Capítulo 1 - "Onde tudo começa, se chama amor" (VEJA AQUI).
Capítulo 2 - "Ciúmes (Se eu não tiver você)" (VEJA AQUI).
Capítulo 3 - "O Último Natal - Parte I" (VEJA AQUI).
Capítulo 4 - "O Último Natal - Parte II" (VEJA AQUI).
Capítulo 5 - "Um Réveillon e uma Descoberta " (VEJA AQUI).

1ª, 2ª e 3ª Temporada:
Todos os Capítulos da temporada 1 e 2: CLIQUE AQUI.
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Especial de Reveillon (transição da segunda para a terceira): CLIQUE AQUI.



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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Capitulo 128: Um Réveillon e uma Descoberta (DUG: 4ª Season – Parte V)


Estávamos ainda em festa quando o Réveillon chegou. Esta era a “festas das festas” em casa, minha mãe não dispensava ostentação, contratava os cozinheiros de maior nome para cozinhar para grandes convidados, convidados de nomes e até alguns que nem eu conhecia. 
Mas aquele ano havia algo diferente, meus pais estavam muito nervosos, mas apesar disto estavam sorridentes.  Não, eu nem imaginava o que era. Lembro-me de perguntar o que estava acontecendo com eles, junto a minha mãe, mas ela sorrindo disse, que era surpresa. Eles nunca foram de sentar e conversar comigo, às vezes vivíamos vidas paralelas, mesmo morando juntos; pelo menos era assim que eu me sentia. 
Meu pai vivia para seus negócios, mal tinha tempo para parar e me dizer como ele estava; nem ao menos me dava um bom dia olhando nos olhos. Minha mãe era “uma grande Madame”, vivia entretida com seus cafés e chás de caridade, as vezes ia ao clube com as amigas, fofocar de certo, isso quando não estava na igreja. Minha mãe só sabia falar de dinheiro, pessoas, festas e vestidos. É certo que depois que ela descobriu sobre o Cadu e eu, muita coisa mudou. Ela estava mais meiga comigo, mais apegada a sua fé, mais comunicativa, mais amiga... acho que a situação nos aproximou, queria ter podido contar antes a ela sobre a minha sexualidade. 
Sei que ela se comportaria igualmente, teria uma crise de revolta, mas pelo menos hoje a relação já estaria bem mais evoluída do que já está. Mas esta é uma fase, tenho que vivê-la bem e com responsabilidade. Tenho que dar tempo ao tempo. Ela já até começava a olhar e a sorrir para o Cadu. Às vezes eu os via trocando algumas palavras, conversando. Será que ela me mataria se soubesse que eu adoraria vê-la chama-lo de genro? Rsrsr. Acho que neste momento sim, quem sabe no próximo ano!

Cadu havia ido buscar nossos velhos amigos, enquanto eu ajudava os entregadores a colocarem as entregas em seus devidos lugares. O tempo parecia apertar, e apesar de eu estar muito feliz, algo ainda estava martirizando o meu peito. Então corri a dispensa que estava bem escura, iluminada apenas pela luz que entrava pelos outros cômodos da casa, encostei minhas costas e cabeça na pare ligada a porta aberta, fechei meus olhos e pedi a Deus que guardasse a mim e a minha família, e que guardasse o meu amor com o Cadu. Que aquele sentimento de morte e dor fosse embora de mim, e que pudéssemos comemorar o réveillon juntos, como família. Terminei minha oração e ouvi então minha mãe me gritar:

– Samuel, onde você está, venha me ajudar menino!

Então eu abri meus olhos, olhei para a porta da dispensa que estava aberta ao meu lado direito, e fui até minha mãe ajuda-la. (...)

Ao chegar à noite, a casa estava fervilhando de gente. Meus pais apreensivos recebem do mordomo uma informação e logo correm para a entrada. Não era pra menos, o Governador do Estado acabava de entrar. Algo me dizia que aquela festa reservaria muitas surpresas. (...)

Todos estavam se divertindo, mas eu continuava sozinho, Cadu estava demorando pra voltar. Onde ele estaria? (...)

Fiquei em pé no jardim, embaixo das arvores, onde as luzes não iluminavam tanto, observando a todos, sentado em um banco feito de um carvalho velho todo esculpido rusticamente. Ora e outra crianças passavam correndo, brincando de pegar umas as outras e sorrindo com espontaneidade. Eu sorria também, pois dava uma nostalgia de quando eu era criança e não tinha tantas preocupações. Do jardim eu podia avistar a festa toda, inclusive o portão de entrada que ficava na parte mais baixa do jardim. 
E no momento em que fiquei em pé, para ir buscar mais bebida, pois minha taça já estava quase vazia, eu ouvi um carro entrando pelo portão em som de muita festa. Eram os meninos; que saudade deles... Cadu dirigia o carro. Eles saíram do carro pulando e vieram correndo me abraçar. Eu dei um sorriso largo e desci as escadas da parte superior do jardim e desci feito um raio para a parte mais baixa, ao encontro deles. Que bom passar o ano junto de quem amamos. Era uma festa só. Eu cumprimentei um a um e pude descobrir como cada um estava. (...)

Então depois de tanta confraternização olhei para o lado e lá vinha meu amor com os braços para traz, fazendo cara de mistério e andando meio que balançando o corpinho. Fazendo charme, muito fofo. Percebi que ele escondia algo atrás de seu corpo, ou melhor, alguém... pois aos poucos ia surgindo a figura de uma criança atrás dele.

– Quem é? – perguntei a ele.

– Espero que nem você e nem sua mãe briguem comigo. Eu o vi sentadinho no semáforo chorando. Ele estava triste e com fome. Não tem família. E pensei em convida-lo para a festa. Tudo bem amor?

Era um menino simples, mal vestido, com marcas de lagrimas recém enxugadas nas bochechas. Pareceria ter no máximo sete anos. Mas em seus olhos um brilho: aposto que ele nunca havia estado em uma festa como aquela, ou numa casa tão grande como a minha. Dava pra ver um mundo de sonhos no brilho de seu olhar.

Eu que olhava para o menino todo assustado e serio, levantei meu olhar e encarei Cadu. Depois de uma breve pausa, dei-lhe um sorriso e voltei a olhar para a criança. Coloquei minhas mãos sobre meus joelhos e me inclinei para o pequeno garoto magrelinho e lhe disse:

– Seja bem vindo, espero que se divirta. Só coma de vagar se não vai passar mal, tudo bem?

O menino que estava com a face meio escondida por trás de Cadu e a outra metade exposta a mim, e que segurava firme nas calças de meu amor, como se estivesse com medo, aos poucos esboçou um sorriso tímido e foi saindo de traz do meu Bem.

– Amor, minha mãe tem na garagem um monte de roupa para doação de suas caridades, leve-o lá e veja uma mais apresentável a ele para que ninguém o critique na festa e de um banho rapidão nele, aposto que ele está precisando de um banho relaxante com este calor. Tem tolhas secas no banheiro.

– Claro bebe! – Respondendo isso, Cadu o levou para dentro da casa sem que ninguém notasse. (...)

Após um tempo fui atrás dos dois e mal comecei a subir as escadas, começaram a descer. O menino estava todo lindinho, penteado. Cadu levemente tocava os ombrinhos dele cuidando para que ele não caísse das escadas. E insistia para o menino segurar o corrimão.

– Treinando para ser pai Cadu?

– Não seria uma má ideia, o que você acha? Poderíamos adotar um para nós?

– Tudo há seu tempo. – dizendo isso me virei e comecei a descer as escadas.

Cadu me segurou pelo braços, me virando para ele, então desceu bem perto de mim e disse:
– Você se mudaria de país comigo? Sei que nós dois sempre quisemos viajar pra fora, então...

– Já te disse: aonde você for eu vou. Só precisamos planejar tudo para não morrermos de fome. – Então dei uma olhadinha ao pobre garotinho, pois tinha medo da resposta o constranger. Mas eu sabia que aquela conversa não era brincadeira, após o Réveillon, ele me chamaria pra ir embora do país com ele.
– Eu te disse hoje?

– Disse o que?

– você está lindo... te amo.

– Oh bebe, você é mais. – olhei para o menininho que fazia uma caretas e continuei dizendo – devemos tomar alguns cuidados, ele ainda é uma criança deve estar perdido nesta nossa conversa. E a casa está cheia, mas se não tivesse você sabe o que faria com você agora, nessa sua boca – então, olhei para o menininho, dei uma piscadinha e continuei descendo e Cadu sorriu mordendo a boca.

A festa continuava até que chegou a hora do grande jantar de Réveillon. Apesar de meses espalhadas por nosso imenso jardim, meu pai criou uma mesa enorme, bem comprida para as figuras ilustres se sentarem junto a ele. A mesa parecia uma Santa Ceia, meu pai e minha mãe sentados ao meio, políticos por toda mesa, grande empresário também; e ao lado direito de meu pai o Governador do Estado. Apesar de meu pai insistir eu não quis me sentar junto a eles à mesa. Reservei uma mesa logo à frente da mesa máster, onde eles estavam, para ficar junto de Cadu, do garotinho e meus amigos.

Em um brinde pouco antes da contagem regressiva, o governador fez um discurso bonito e fez um anuncio: Meu pai se candidataria a Senador e teria todo o apoio do Governador, que gostaria de vencer as próximas eleições juntos. Foi uma grande festa e surpresa para todos, que se olhavam com bocas abertas e sorrisos. Minha mãe se emocionando ao lado de meu pai que se levantava para fazer seu discurso em meio aos brindes, aplausos e gritos de festa. (...)

No fim do discurso ele solta a grande bomba para Cadu. Ele me poria na Presidência das empresas, e eu assumiria os negócios da família. Minha cara ficou pálida de imensa surpresa. Todos me olhavam aplaudindo, inclusive meu pai que me encarava todo feliz. Eu só pensei em buscar o olhar de Cadu na multidão que me ensurdecia. Ele estava serio, mas me aplaudiu. Eu percebi que aquela noticia arruinaria o sonho dele de ir embora do país comigo. O que fazer? Negar ou aceitar a proposta de meu pai? Porque meu pai não conversou comigo antes? (...)

Contagem regressiva, tudo era festa, Chegou o Ano Novo... Muitos sorrisos e abraços! Dia Universal da confraternização. Pirotecnia de excelência, meus pais não pouparam despesas, quiseram e conseguiram impressionar deixando a festa pra história.

Após os cumprimentos eu olhei para longe e vi Cadu com um papel nas mãos. Me aproximei lentamente por traz dele. Ele percebendo minha presença guardou no bolso do casaco o papel. E me pareceu que ele enxugou os olhos.

– O que você tem, o que é isso que você guardou no bolso?

– Nada amor, era só um papel bobo que me esqueci de tirar do bolso e estava vendo, tarefas e compromissos velhos – disfarçou-o.

– Que te fazem chorar? Deixe-me ver!

– Para amor, não é por isso eu estou triste. E você não confia em mim? – continuou disfarçando.

– Claro que confio, mas... Tá... diga... o que foi que houve, é a declaração de meu pai? Isso? Olha vem aqui, vamos conversar...

Então Puxei meu noivo num canto a parte da festa para conversarmos e nos entendermos, pois sabia que não poderia “Deixar o sol se por sobre nossos sentimentos”, isso era bíblico, e eu precisava dialogar para não deixar nada de ruim ser pedra de tropeço ou motivo de futura separação. (...)


– Posso te pedir uma coisa neste Réveillon? – perguntou Cadu a mim.

– Claro bebe, diga.

– Liste para mim seus desejos? Os que você desejou hoje na virada... Todos eles, eu gostaria de saber.

E assim o fiz. Sorrindo fui contando, alguns eram desejos mesmos e outros eram sonhos mais bobos, mas queria vê-lo feliz e tirar aquele convite de meu pai da cabeça dele, para deixar a noite dele mais feliz... e se ouvir meus desejos e sonhos o fazia contente, eu assim o fiz. Eu só não sabia o real motivo dele me pedir aquilo. Mas tarde de mais eu descobriria.

Neste tempo, meu pai recebe do mordomo uma carta, sorrindo ele abre e a lê. Aos poucos seu semblante vai ficando serio.

Do lugar aonde eu e Cadu estávamos eu podia vê-lo. Quando virei o rosto para o lado o vi nos encarando de longe, na outra extremidade da festa. Do canto onde ele estava, seu olhar passava por todas as pessoas e chegava até nós. Era um olhar comunicante, penetrante, quase sondava as minhas entranhas. Eu percebi que havia algo errado, mas o que? O que tiraria a felicidade de meu pai logo hoje?

Ele deu uns poucos passos até a lareira, acendeu o isqueiro e queimou a carta, que queimava bem de vagar. Eu deixei Cadu e bem de vagar fui ver o que havia acontecido, ele estava realmente abatido. Não consegui chegar perto dele, o tumulto me impediu. Ele caiu no chão tendo um possível infarto. gritos, empurrões, eu tentei passar por todos... Correria total. Peguei-o nos braços e as pressas levamo-lo para o hospital (...). Eu dizia:
– Pai, o que houve, pai fica comigo, paiiiiii!!!

Eu não sabia o que estava na carta, saberia tempos e tempos mais tarde, que o conteúdo infeliz da carta era este:

“Boa noite senhor! Sinto lhe dar esta noticia em pleno dia de festa. Mas tem uma pessoa que está entre vocês que tem mentido e te traído todo este tempo. Falo de seu filho Samuel. Ele não é o que você pensa que ele é. Ele diz que vai passear com os amigos, mas na verdade vai pra cama com um homem. Isso mesmo, ele é gay. Sinto lhe dar esta noticia, mas alguém precisa lhe contar que seu filho é um profano. Eu falo isso porque eu já decepcionei minha mãe por ser no passado assim, e a fiz sofrer muito com minhas atitudes; mas hoje minha missão e ajudar os pais vítimas de pessoas como ele. Seu filho é um homossexual, tenho provas, a foto junto à carta esclarece tudo. Veja é seu filho na cama com outro homem. Eu sei de sua dor e compartilho-a contigo. E logo te mandarei mais provas. At.: Amigo Oculto.


Continua no dia 26 de janeiro de 2015...

Musica tema deste Post: 
Backstreet Boys - Show'em (What You'r Made Of)


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