Hoje acordei cedo para presentear uma pessoa
especial para mim. Presente este que escolhi por horas em meio a muitos passos
espremidos ao meu redor. Não satisfeito com as ofertas busquei por longos
planos e caminhos, nenhum traduziam o olhar dele, nem mesmo seu sorriso. Então
parei e me questionei: o que oferecer a uma alma tão gentil e doce?
Por um instante me lembrei de como eu era na infância,
como este dia era esperado, tão quanto o natal. A alegria de abrir um presente,
aquele embrulho que quanto mais difícil, mais saboroso. Um presente mais
encantador que o outro, ainda que simples, pois para as crianças da minha época
brincar era sempre um imenso prazer.
Hoje não se faz infâncias como eram feitas
antigamente. Sinto falta das “Estrelas”, das “Grows” e dos “Legos” acessíveis e
encantadores da vida. Hoje tudo mudou, as crianças mudaram. Agora a indústria midiática
e escolar as tornam adultas mais cedo com a desculpa que precisam exercitar sua
inteligência. Desculpem-me, mas minha inteligência e criatividade sempre foram
exercitadas de outra forma... pois por um tempo eu tive o prazer de dizer: eu
fui criança.
Queria voltar naquele tempo, que bom foi, mas não
posso. Mas posso tentar proporcionar a uma alma querida um pouco do que senti.
Depois de muito buscar achei um LEGO (não é
propaganda é critica neste momento). Até a coca-cola é mais fácil achar que
este brinquedo. Hoje em menor quantidade, escondido em meio a outros do
Paraguai ou da China, estão esquecidos e inacessíveis pelo preço muito, mas
muiiiiiiiiiiiiiito alto. Creio que os
donos da LEGO se julgaram só dos que têm poder aquisitivo maior (quem sabe).
Mas eu fiz questão de comprar, pois quis mostrar a ele como foi minha infância,
na época em que estes e outras grandes marcas eram feitos para todos, e não
para poucos.
E num mundo onde cavalinhos de madeira, bambolês, e
outros brinquedos e brincadeiras foram esquecidos no quintal... num mundo de
permissividade e de valorização intensa da sexualidade precoce... eu escolhi
fazer diferente.
Acordo de manhã; preparo o café; espero aqueles
pequenos pezinhos adentrarem a cozinha, com um sorriso menino me saldar. Um abraço
apertado e depois um beijo saudoso. Seus olhinhos procuram por todo o canto a
surpresa, eles não precisam esconder que a felicidade do dia pertencente a ele
é maravilhosa. Corro para o quarto e trago-lhe um presente, maior que ele, que
mal consegue carregar, mas tenta. Seus olhos brilham e os meus umedecem,
lagrimas de felicidade querem sair. Ele está feliz: é o Dia das Crianças.
E então eu faço a minha prece naquele obrigado
fofinho e risonho: “Senhor Deus que no dia de Hoje todas as crianças sejam
abençoadas, que a elas nunca falta o essencial, como o amor, a saúde e a infância
hoje tão violada. Que aqueles que não podem ter um presente, que recebam de
tuas mãos a graça da felicidade e da saúde... Quiçá o senhor me escute e faça
chover presentes do céu. Pois nessa hora sou cowboy, eu sou o seu menino,
pedindo Abba Pai... cuida das crianças senhor, pois o mundo se esqueceu de cuidar
e ser uma! Amém”.
A todos as crianças e ao meu pimpolho: Um Feliz Dia das Crianças!
Abraço a todos...
BY ME S2 (S-FCSP)
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